Outro ponto importante da conversa foi o fato de, ao ser criado o texto original fizemos (os autores) uma pesquisa sobre a morte. Vimos que existem as fases da morte: Negação, ira, tristeza e aceitação. Todo o texto, e conseqüentemente, o roteiro foram criados a partir dessa mola propulsora. Daí, acredito eu, que o ritmo das cenas do palco e atuação ideal dos atores serão muito respaldadas nesses quatro passos. Assim, tentaremos driblar o descompasso cênico e a linearidade e superficialidade das atuações, pois os personagens delimitarão suas trajetórias (principalmente, do Zé da Silva!)
Sganzerla, Meliér, David Linch, Kusturika, Lars Von Trier... Muitas referências se fazem presentes. Mas como? Estamos descobrindo, assumindo as trucagens, a não-linearidade, a quebra da continuidade, os bastidores, o teatro. Mas isso é difícil! Aí, Baco, onde fui me meter?
Como disse David Linch em sua passagem pela UFMG há quase 3 anos atrás: “Não deixe a idéia lhe escapar! Ela é como uma isca de peixe quando lançada à água; uma idéia chama várias outras. É importante não perder este foco!”
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